Existe, atualmente, uma demora significativa para o recadastramento de empresas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e isso afeta o proces-so de produção e comercialização. Isso é o que reclamam empresas do setor eletrome-talmecânico da região Oeste, conforme indicação feita ao Sindicato das Indústrias Meta-lúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (Simec).
Em função das dificuldades apontadas para o recadastramento, necessário para a venda de produtos de fabricação própria, o Simec encaminhou solicitação à Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), através do vice-presidente regional Oeste, Waldemar Antônio Schmitz. Especialmente pelo fato de nenhuma empresa associada ter conseguido o recadastramento exigido pelo banco, o Simec solicita que a federação interfira junto ao BNDES, sediado no Rio de Janeiro.
Conforme o sindicato, ao tentar renovar o cadastramento no BNDES, através de iniciati-va própria, muitas empresas não estão tendo êxito devido à burocracia existente nesse banco de fomento. Em vista disso, solicitação assinada pelo presidente do Simec, Mário Nóri de Oliveira, pede que a Fiesc gestione, em caráter de urgência, a agilização do pro-cesso para as próprias empresas fazerem os procedimentos, a fim de não precisarem ficar na dependência de assessorias para tal recadastramento, inclusive porque essas empresas também não estão obtendo êxito. Mário Nóri destaca que agilizar o recadas-tramento é urgente, “em vista de que há empresas com a venda já feita de equipamentos cadastrados anos atrás, para compradores com todo o processo BNDES agora aprovados, se deparam com os mesmos equipamentos descadastrados e não encontram forma de revalidar seus códigos Finame no cadastro". Argumenta que poucas são as vendas que o mercado está propiciando, e daí se tornam menores ainda com a ausência do banco fomentador.
EXTRA COMUNICA - Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira-Jornalista/MTE4296RS - 13/10/16