A interveniência da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) para que seja dada prioridade, pelo governo federal, à duplicação de rodovias federais do Oeste ao Leste do estado, foi solicitada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (Simec). Em ofício ao vice-presidente regional da Fiesc, Waldemar Antonio Schmitz, o Simec expressa a preocupação quanto à logística rodoviária em Santa Catarina, principalmente em relação à região Oeste.
Assinado pelo presidente Carlos José Martinelli, o documento solicita da Fiesc intervenção junto ao governo do Estado quanto à concessão de rodovias federais para a iniciativa privada e alega a necessidade de, prioritariamente, melhorar a ligação rodoviária entre o Oeste e o Litoral, especialmente com os portos catarinenses. Pela proposta de concessão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), serão concedidos para exploração trechos das rodovias: BR-476/PR, entre Lapa e União da Vitória; BR-153/PR/SC, entre União da Vitória e a divisa SC/RS; BR-282/SC, entre o entroncamento da BR-153 e o entroncamento com a BR-480; e BR-480/SC, no trecho entre o entroncamento com a BR-282 e Chapecó.
Interesse catarinense
Com base em discussões que ocorreram no Conselho das Entidades Empresariais de Chapecó (CEC), o Simec propõe que a Fiesc esteja engajada na defesa da duplicação de rodovias que conduzam ao Litoral, como a BR-282, e aos portos, como a BR-470. “Independentemente do projeto que liga com o Paraná, a melhoria da logística das principais rodovias dorsais do Estado catarinense é fundamental, e se isso não ocorrer haverá a migração do escoamento da produção oestina via porto de Paranaguá, o que, certamente, não é de interesse catarinense”, assinala Carlos Martinelli no ofício à Fiesc.
EXTRA COMUNICA - Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira-Jornalista/MTE4296RS - 18/12/15