O movimento dos transportadores por melhores condições para suas atividades, e que reduziu ou paralisou grande número de empresas desde 18 de fevereiro, levou o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (Simec) a defender prazo especial para o pagamento dos tributos vencidos no período. A entidade, para tanto, solicitou medidas junto às autoridades, por parte da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
Em contato com o vice-presidente Regional Oeste da federação, Waldemar Antônio Schmitz, o presidente do Simec, Carlos José Martinelli, pediu que a Fiesc mova uma ação em defesa das indústrias do Oeste. Através de ofício enviado à federação, o sindicato da indústria eletro-metalmecânica, que atua em 33 municípios do Oeste Catarinense, solicita atuação na esfera governamental para que as indústrias “possam postergar o prazo de recolhimento de tributos em, no mínimo, 60 dias, devido à greve dos caminhoneiros”.
Considera o Simec que o movimento dos transportadores é justo, “mas impede o embarque da produção e ocasiona a falta de combustíveis, situação essa que obriga as indústrias a suspender, ou reduzir consideravelmente, a atividade produtiva”. Martinelli, que também é economista, acrescenta o argumento de que o faturamento da indústria cai e o fluxo de caixa fica extremamente comprometido.